Quando chegou a beira d'água molhou a ponta dos dedos, fechou os olhos, como se já estivesse mergulhando e mergulhado, somou mais uns litros de felicidade em seu coração. Olhou o horizonte, o vento levando as ondas, com elas os brilhos do sol, do céu e de todas as coisas lhe pareciam necessárias.
Voltou as malas, despiu-se e depois preparou o necessário. Entrou novamente na água e mergulhando o corpo até tocar os lábios e assim ficou por alguns segundos. Espiou ao redor e viu o mundo superior, as árvores, flores, nuvens, os amigos e deu dois grandes suspiros.
Quando mergulhou foi como se houvesse voltado pra casa, o que não fazia sentido sumira, estava em paz. Nadou e viu suas coisas no lugar, os troncos caídos, as pedras e suas algas, os pequenos e grandes peixes passando, os raios do sol iluminavam trazendo sensações que só ali poderia sentir. Deixou ser levado pela corrente da água, como se ela soubesse melhor onde ele deveria ir, e encontrou uma grande pedra, estava gasta pela correnteza e por isso se parecia com uma cama dessas de piscina, para se dormir. Foi encontrando seu corpo repousado sobre a pedra enquanto as vida seguia ao seu redor, o sentimento de paz e segurança lhe pediu para fechar os olhos e assim o fez.
Esse sono profundo em casa são os mais gostosos de dormir e difíceis de acordar, ele dormiu, encontrou tudo o que queria, deixando para traz os conflitos dos homens.
Não se afobe não...
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